sexta-feira, 31 de julho de 2009

OMS confirma alerta a grávidas por transmissão de gripe suína

da Folha Online

A OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou nesta sexta-feira acreditar que grávidas têm mais risco de contrair gripe e que, por isso, elas devem reforçar a prevenção perante a atual pandemia de gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1). O último balanço da pandemia de gripe suína indica que, no mundo, mais de 134 mil pessoas já se infectaram com o novo vírus. Destas, 816 morreram.

Segundo a OMS, a gripe suína afeta mais os jovens e, como grávidas tendem a ser jovens, elas têm mais risco. O grupo, além de aumentar os mecanismos preventivos, deve buscar consultar um médico logo após o aparecimento dos primeiros sintomas. A OMS não possui restrições quanto à prescrição de antivirais às grávidas, desde que mediante controle.

Quando a vacina para a gripe suína estiver pronta, as grávidas deverão receber atendimento prioritário, ainda conforme a OMS.

O alerta da OMS às grávidas faz eco a um estudo realizado por pesquisadores do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças) dos EUA e publicado na revista "Lancet" segundo o qual, além das gestantes, mães de recém-nascidos, crianças e jovens com 6 meses a 24 anos e pessoas de 25 a 64 anos com asma, diabetes e doenças cardíacas também deverão receber as primeiras vacinas.

Na semana passada, o ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, recomendou que as gestantes evitem frequentar locais fechados e com aglomeração de pessoas, por causa da facilidade de transmissão do vírus.

Sintomas

A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1.

Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.

Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

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